É verdade, a crise toca à porta de todos e muitas vezes, quem não tem a culpa do estado do nosso país é que mais sofre as consequências. Sim, estou a falar dos animais de estimação, aqueles por quem temos estima, alimentamos, damos banho, que administramos vacinas, chip, desparasitamos, registamos na Junta de Freguesia e acima de tudo, a quem damos amor e carinho porque já fazem parte da família e são os nossos melhores amigos: sabem quando estamos tristes, choram quando choramos e dão pulos de alegria quando nos vêm felizes. Infelizmente na hora da crise, um animal é mais uma boca para alimentar e ao fim do mês mais uma despesa a acrescentar no orçamento mensal. Tudo isto se reflecte e no final observamos as estatísticas: Crise aumenta abandono de animais domésticos.
Infelizmente é a realidade ou vai dizer que nunca viu um animal abandonado na estrada enquanto seguia de viagem para o trabalho ou de férias? Pior, não é só a crise que faz disparar estes números, também as idas de férias para a praia dentro ou fora do país fazem disparar esta situação. Lamentável, quando se adopta ou comprar um animal, é uma responsabilidade que assumimos depois de muita reflexão sobre tudo o que um animal implica desde a responsabilidade, ao carinho e às despesas mensais. Ter um animal não é igual a comprar um brinquedo, que deitamos fora quando nos fartamos. Ter um animal não é abandonar quando as dificuldades causadas pela conjuntura actual do país apertam. Ter um animal é assumir a sua responsabilidade e custos como se de um filho se tratasse. Ter um animal é dar-lhe amor e carinho, porque tal como nós ele também tem afectos.
Não abandone o seu animal de estimação!
O assunto mereceu destaque na revista Visão:
http://aeiou.visao.pt/crise-aumenta-abandono-de-animais-domesticos=f615591
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